ZON critica tentativa de apropriação do termo "fibra"

O presidente executivo da ZON Multimedia, Rodrigo Costa, disse hoje estar "profundamente indignado" com a forma como a Portugal Telecom se pretende apropriar do termo "fibra" e acusou a comunicação da concorrente de não ser a mais correcta.
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Estamos profundamente indignados com a forma como a empresa [PT] se pretende apropriar do tema 'fibra'. Niguém tem direito a isso", frisou Rodrigo Costa na apresentação de resultados da ZON.

Sobre a queixa que a PT apresentou contra a ZON no regulador da publicidade, o presidente executivo da ZON diz-se "supreendido" com a "escalada de litigância" que está a acontecer e frisou que a ZON "irá defender a sua posição em instâncias normais".

"Achamos também que a comunicação do nosso concorrente está longo de ser uma comunicação verdadeira na medida em que falam de produtos e ofertas que de facto não correspondem à realidade", disse.

Rodrigo Costa salientou que a fibra óptica "não foi inventada há três meses" e acrescentou que "toda a rede em Portugal, sem excepção, é de fibra".

"A nossa rede qualifica como Rede Nova Geração sem qualquer dúvida. Estamos extraordinariamente confortáveis, e o nosso consumidor não está de maneira nenhuma a ser defraudado em relação à nossa oferta de produto. Não estamos a induzir ninguém em erro. Estamos mais à frente que qualquer outra empresa em matéria de disponibilizar fibra", disse.

O responsável garantiu que a ZON "disponibiliza os mesmos serviços e tem o mesmo potencial que uma rede integral de fibra óptica".

Rodrigo Costa reiterou que a ZON vai continuar a usar a expressão 'ZON Fibra'."Estamos autorizados a usar 'Zon Fibra' e vamos continuar a usar o termo, disse.

A fibra óptica e as diferentes tecnologias usadas pelos operadores têm gerado polémica, a qual culminou com a apresentação de uma queixa por publicidade enganosa pela Portugal Telecom contra a ZON no ICAP, que decidiu esta semana suspender a campanha de televisão da ZON Fibra.

Também a ZON apresentou uma queixa ao ICAP contra a campanha do MEO Fibra, da PT, considerando que viola os princípios éticos basilares da comunicação comercial, sobre a qual ainda não houve decisão.

JMG

Lusa

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